- EAN13
- 9789897000713
- Éditeur
- Edições Vercial
- Date de publication
- 07/01/2012
- Langue
- portugais
- Fiches UNIMARC
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Livre numérique
-
Aide EAN13 : 9789897000713
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2.49
"Não tem pretensões a obra de literatura este livro. Escrito sem preocupação
da forma, é a fiel reprodução do meu diário de viagem.
Cortei nele muitos episódios de caçadas, e outros, que um dia, no descanso,
produzirão um volume de caráter especial. Busquei sobretudo fazer realçar o
que mais interessante se tornava para os estudos geográficos e etnográficos, e
se não me pude eximir a narrar um ou outro dos muitos episódios dramáticos que
abundaram na minha fadigosa empresa, foi quando a esses episódios se ligavam
factos consequentes, de importância, já para alterar o itinerário projetado,
já determinando demoras, ou marchas precipitadas, que seriam incompreensíveis
sem a exposição das causas determinantes.
À Europa, e em geral ao homem que nunca viajou nos sertões do interior de
África, não é dado compreender o que se sofre ali, quais as dificuldades a
vencer a cada instante, qual o trabalho de ferro não interrompido para o
explorador.
As narrações de Livingstone, Cameron, Stanley, Burton, Grant, Savorgnan de
Brazza, d'Abbadie, Ed. Mohr e muitos outros, estão longe de pintar os
sofrimentos do viajante africano. Difícil é compreendê-lo a quem o não o
experimentou; àquele que o experimentou difícil é descrevê-lo."
da forma, é a fiel reprodução do meu diário de viagem.
Cortei nele muitos episódios de caçadas, e outros, que um dia, no descanso,
produzirão um volume de caráter especial. Busquei sobretudo fazer realçar o
que mais interessante se tornava para os estudos geográficos e etnográficos, e
se não me pude eximir a narrar um ou outro dos muitos episódios dramáticos que
abundaram na minha fadigosa empresa, foi quando a esses episódios se ligavam
factos consequentes, de importância, já para alterar o itinerário projetado,
já determinando demoras, ou marchas precipitadas, que seriam incompreensíveis
sem a exposição das causas determinantes.
À Europa, e em geral ao homem que nunca viajou nos sertões do interior de
África, não é dado compreender o que se sofre ali, quais as dificuldades a
vencer a cada instante, qual o trabalho de ferro não interrompido para o
explorador.
As narrações de Livingstone, Cameron, Stanley, Burton, Grant, Savorgnan de
Brazza, d'Abbadie, Ed. Mohr e muitos outros, estão longe de pintar os
sofrimentos do viajante africano. Difícil é compreendê-lo a quem o não o
experimentou; àquele que o experimentou difícil é descrevê-lo."
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